Cronicas de Circulo do caos

Cronicas de Circulo do caos

Era uma noites escura em Londres, as ruas estavam desertas e o frio me assolava. Sentia como se algo me chamasse para a escuridão, mas não sabia de quem era aquela voz que sussurrava ao meu ouvido.
- Quem está ai? Perguntei.
- Pode me dizer o que eu faço aqui, ou quem eu sou? Supliquei.
Mas a voz somente sussurrava... – Venha, junte-se a mim, juntos seremos poderosos.
Sai correndo daquele beco, quando me deparei com três pessoas a minha frente. Uma mulher com jaqueta jeans preta e calça de onça surrada estava acompanhada de dois caras que pareciam irmão gêmeos.
- Olá pequena criança! Disse a mulher com um sorriso que não me agradava. – O que você faz sozinho uma hora dessa na rua?
- Es... estou perdido. disse a ela inocentemente.
- Qual é o seu nome guri? Disse o irmão da esquerda.
Parei um minuto para pensar sobre sua pergunta o que deixou o homem intrigado.
- Meu nome é Nicollas! Respondi tentando parecer certo de minha resposta.
- Onde você mora Nicollas? Peguntou o irmão da direita.
- Hã, perto daqui, fui apeneas me encontrar com um amigo meu na outra rua, olha só perdi a hora daqui a pouco minha mãe vem me procurar tenho que ir então, boa noite pra vocês!
Tentei me afastar devagar para não levantar suspeitas foi quando a mulher agarrou o meu braço com tanta força que eu achei que ela tinha o quebrado.
- Acho que não garotinho, é difícil conseguir refeição nesse mundo sem levantar suspeitas, e você apareceu com de tanto bom grado que simplesmente não podemos recusar!
De repente a mulher começou a crescer, dos dedos saíram garras gigantescas, sua pele ganhava um tom escuro, mas depois pensando melhor concluir que eram escamas, onde havia pernas agora tinha oito patas que pareciam de aranhas e o mais surpreendente é que agora os gêmeos eram duas cabeças a mais no monstro.
- Eu quero uma coxa! Disse a cabeça esquerda com o que parecia ser acido saindo de sua boca.
- Irmã, dessa vez eu vou morder a cabeça primeiro, lembra que você prometeu! Falou a cabeça da direita com um tom que se assemelha a uma criança pidona.
Tentei me soltar a todo custo de uma das patas que agora estava me prendendo sem conseguir sucesso.
- Me use garoto! Disse a voz obscura em meu ouvido.
- Me use senão irá morrer para esse monstro! Sussurrou a voz no mesmo instante que era erguido em direção a cabeça da esquerda.
- Tudo bem então, mas o que eu devo fazer? Disse desesperado.
Foi quando vi vários espetos feitos de sombras rasgarem o monstro em vários pedaços enquanto caia no chão, e no mesmo instante o monstro explodiu virando apenas cinzas que caiam como neve encima de mim!
Eu não sabia o que havia acontecido, mas pude de algum modo sentir todas as sombras que estavam ali a minha volta.
- Quem eu sou! Gritei para a voz.
- Um mutante.
Não conhecia aquela voz, foi quando me virei e vi que ali estava um homem que nunca havia visto.